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segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Porquinho-da-índia

Namoro dos bichos

Apesar de não existir dia dos namorados para os bichos, cada um quer arrumar o seu par e tem seu jeito especial de paquerar.
A atração animal funciona assim: tanto o macho como a fêmea deixam-se seduzir por alguém que ofereça perspectivas de boa reprodução.
Ambos querem encontrar um parceiro que lhes dê grande número de filhotes, todos bonitos, fortes, saudáveis e que também sejam capazes de se reproduzir, como os seus pais.
Na hora da conquista, ser bonito é fundamental. Afinal, como há competição, convém a cada indivíduo se mostrar sob o seu melhor aspecto.
O porquinho-da-índia macho por exemplo, é um namorador profissional: ele se aproxima de qualquer uma para cortejar. Chega perto da fêmea, toca com o focinho e produz um som muito grave: algo como "purr". Ao mesmo tempo, joga os quadris de lado para outro, em um movimento que mais parece uma dança, chamada pelos cientistas de rumba.
Se o macho se aproxima demais, a fêmea lança um gritinho e corre para longe. Mas ele não desiste: a alcança e, mais uma vez, lá vem a rumba e o "purr". Isso acontece um montão de vezes.
Mas será que vale a pena tanto esforço?
Os cientistas dizem que sim.
Então que tal começar a ser assim, atencioso(a) e sedutor(a)!!!


Trechos extraídos da revista "ciência Hoje" das crianças.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Aluno na área

Hoje um de meus alunos do Cícera Germana me fez a seguinte pergunta:

Professora, o que o MDC estava fazendo parado numa escada?

Eu até pensei mas...

Estava esperando o MDC.

Pois é queridos colegas de profissão, só nos resta rir. KKKKKKK!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O cotidiano da Escola


Eja


Escola Cicera Germano Correia


A Escola fica na vizinha cidade de Juazeiro do Norte e é uma das melhores escolas do município.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Desconstruindo a Gramática

Alguém aí já ouviu falar ou sabe o que é a Reforma Ortográfica? Na verdade, esta reforma se enquadra dentro de um acordo que visa a unificação da escrita do português nos países que o adotam como língua oficial. A isto chamamos de lusofonia. Em outras palavras, extingui-se as diferenças gramaticais do português falado em cada um desses países. A partir de agora todo mundo vai escrever da mesma forma. Loucura? Não, caros colegas, realidade. O acordo foi firmado em 1990 pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), então com sete membros – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, e mais tarde Timor Leste. Porém, de lá pra cá, sua implantação foi adiada sucessivas vezes e um novo acerto firmado em 2004 o oficializaria de vez. Entretanto, Portugal, o país matriz da língua não queria seguir adiante com a idéia. E após muita especulação, acabou cedendo a idéia no mês passado. Isto é ótimo, certo!? Errado!!! A tal reforma, diferentemente do que se pensa, não democratiza a língua, pelo contrário, só a empobrece. Obscurece o sentido das palavras. Em suma, é um pequeno passo atrás para os países de língua portuguesa e um grande salto para quem vai lucrar com ela. A sintaxe vai para o brejo. Não satisfeitos em mandar para a lixeira os tremas, acabarão com os hífens e os acentos tônicos. Agora sim, como diriam Lulu Santos e Herbert Vianna em seu roquinho dos 1980: Assaltaram a Gramática. Em tempos de internetês, onde escrever errado e apressado é quase uma exigência; onde palavras inabreviáveis ganham abreviações toscas (tb, qnd, ñ); onde palavras com sílabas cacófonas ganham incremento “muderno” (kda, eh, alg1), quem liga para reformas? Sempre foi verdade que a linguagem que os jovens – leia-se, adolescentes – utilizam na internet mexia com a ortografia, mas a gramática sempre se preservava. Com a reforma ortográfica, a coisa muda. E o bicho pega. Ficará tudo agora por ordem da (má) educação. Professores de Português, uni-vos! Uni-vos para celebrar a natureza da estupidez, o núcleo duro do miolo mole. Reflitam, amigos. E leiam mais. Só a leitura nos ensina de verdade e a falar e escrever bem. Ou vamos retroceder.

(Agradecimentos pela colaboração a Reinaldo
Lourenço e Jerônimo Teixeira, colunista e

repórter da revista VEJA)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Os poetas jogam os poemas por sobre as águas do mar. Na praia do mar do tempo que versos irão chegar?



Mario Quintana